A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) absolveu, por maioria de votos, o atual ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez de Góes (PDT), da acusação de peculato durante seu mandato como governador do Amapá.
A acusação de peculato se refere ao desvio de dinheiro público em benefício próprio ou de terceiros. Os ministros entenderam que não houve comprovação de que o desvio ocorreu em benefício pessoal ou de outras pessoas.
Waldez de Góes exerceu o cargo de governador do Amapá por quatro mandatos, de 2003 a 2010 e de 2015 a 2022. Ele foi acusado de não repassar valores destinados ao pagamento de empréstimos consignados de servidores públicos estaduais às instituições financeiras, retendo esses recursos entre 2009 e 2010.
A defesa de Góes argumentou que os recursos retidos não foram utilizados em benefício próprio, mas sim para serem aplicados em outras áreas do Estado que enfrentavam dificuldades financeiras.