O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, deu autorização para a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-presidente Jair Bolsonaro, sua esposa Michelle Bolsonaro, e do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência. Fontes da Record TV confirmaram essa iniciativa, que atende a um pedido da Polícia Federal. Moraes também permitiu que o Ministério da Justiça e Segurança Pública solicite apoio do FBI através do Departamento de Justiça dos EUA para auxiliar nas investigações.

Indícios e Ligação com Operação
Embora Bolsonaro e Michelle não fossem o foco principal da recente operação que envolvia joias, um relatório da PF sugere uma possível ligação direta de ambos com o caso. A investigação apontou para o uso de um avião público para transportar as joias destinadas à venda nos EUA, bem como mensagens que mencionam uma entrega em dinheiro para Bolsonaro.

Determinação e Defesa de Bolsonaro
Alexandre de Moraes destaca que os indícios apontam para uma possível “determinação” de Bolsonaro no suposto esquema. A defesa do ex-presidente, por sua vez, enfatiza que Bolsonaro nunca se apropriou ou desviou bens públicos. A nota ressalta que, voluntariamente e sem pressão, Bolsonaro devolveu joias e itens de luxo ao Tribunal de Contas da União em março deste ano.

Desdobramentos da Investigação
Na sexta-feira (11), uma operação teve como alvos Mauro Cesar Lourena Cid, pai de Mauro Cid, tenente Osmar Crivelatti e Frederick Wassef, ex-advogado da família Bolsonaro. Esses desdobramentos acrescentam complexidade à investigação em andamento.

A autorização concedida por Alexandre de Moraes para a quebra de sigilos de Jair Bolsonaro, Michelle e Mauro Cid, bem como a busca de auxílio do FBI, demonstra a expansão das investigações e a relevância das conexões entre os envolvidos. A medida reflete o andamento da apuração e a busca por esclarecimentos em relação às alegações e indícios apresentados.

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