O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou, na quinta-feira (16), que a Polícia Federal (PF) apure a conduta do vereador Fernando Holiday (Republicanos-SP) por suposta participação nos atos que vandalizaram a Praça dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro.

A investigação atende a uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, após a Suprema Corte receber uma denúncia da Bancada Feminista, um mandato coletivo do PSOL na Câmara de São Paulo, que acusa Holiday de incentivar os atos golpistas nas redes sociais.

Dentre as acusações ao vereador, foram encaminhados ao STF vídeos e prints de tela com Holiday atacando verbalmente o Supremo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a participação in loco em uma manifestação de bloqueio de estradas.

Envio ao STF

A Procuradoria-Geral da República havia sugerido que as denúncias fossem remetidas, primeiramente, a Justiça de São Paulo, por Holiday não ter foro no Supremo. Entretanto, Moraes entendeu que há vários fatos que mostram conexão entre o acusado e os atos golpistas. Assim, o envio à Justiça paulista seria um “declínio de competência” e “absolutamente prematuro”.

“As condutas narradas, considerado o contexto geral dos atos ocorridos a partir da proclamação do resultado das eleições gerais de 2022, com bloqueio de rodovias, bem como aqueles ocorridos no dia 8/1/2023 em Brasília/DF, com depredação dos prédios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal, em tese se relacionam com diversas investigações em andamento nesta Suprema Corte, de modo que o declínio de competência nesse momento seria absolutamente prematuro”, escreveu Moraes.

Trending no Twitter

Logo pela manhã desta sexta-feira (17), a tag ”Holiday Na Cadeia” se alastrou pelo Twitter, indo parar nos Trending Topics da rede, assim como também os tuítes de apoio ao vereador. Fernando Holiday também aproveitou para se pronunciar na plataforma.

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